Histórias de filmes: Michael magnético


O nome Michael Fassbender não deve dizer nada a nove em cada dez pessoas, mas podemos garantir com estranha segurança (“fé” talvez seja a palavra adequada) que, dentro de alguns anos, a proporção será rigorosamente inversa. Chegou ao cinema em “300”, mas aí, debaixo de tanto efeito digital, era difícil dar pelos actores. A estreia que realmente conta é “Fome”, onde encarna (aqui não há melhor palavra) Bobby Sands na greve que o conduzirá à morte. Quem viu sabe do que estamos a falar – dum milagre da representação. Em “Aquário”, volta a ser excepcional. Em “Sacanas Sem Lei”, faz tudo, de novo, muitos pontos acima da média, mas Christoph Waltz e o “arrivederci” de Brad Pitt eclipsam tudo. Em “X-Men – O Início” é ele e mais dez. Se, daqui a cinco anos, Fassbender não for uma vedeta à escala planetária, comemos esta folha de jornal.

AB

i, 2011.06.10

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