MonumentalTown - sem rei nem roque

Nada a dizer mais sobre a pérola que é "ElizabethTown" que os compadres nocturnos não tenham escrito já. Mas, nem de propósito, depois de ter escrito ontem sobre o meu passatempo de descobrir os nomes portugueses nos créditos finais dos filmes, eis que me preparo para retardar o cigarrinho mais 5 minutos, quando o projector da sala 1 do Monumental resolve fechar a loja quando ainda nem estava terminado a lista do "Cast".

Tudo bem, percebo que passa das 2 da manhã, percebo que o senhor quer ir para casa ver a repetição do "Queer Eye for the Straight Guy", percebo que os arrumadores tenham mais que fazer, percebo que 99,9% da sala deu de frosques mal os lábios do Orlando e da Kirsten se tocaram, mas tenham lá paciência - isso não se faz. A menos que o projector da sala seja o José Eduardo Moniz, com essa repelente mania televisiva de cortar os créditos finais dos filmes, não aceito o que se passou.
Paguei o bilhete para ver tudo, e "tudo" significa ficar até ao fim. Os créditos finais servem para muitas coisas: pensar na escuridão, secar as lágrimas, procurar nomes familiares, mandar um sms a quem o filme nos fez lembrar, etc - e, no caso quase exclusivo de Cameron Crowe, servem ainda para descobrir todos os nomes e títulos de uma extensa e extraordinária banda sonora que acabou de nos embalar e seduzir durante mais de 2 horas. E essa lista só surge mesmo no final.
Não se faz.
LFB

Comentários

Barreira Invisível Podcast