Diálogos: NOTTING HILL (1999)

Roger Michell estreia esta semana o desinspirado “Manhãs Gloriosas”. Mais vale regressar a 1999, quando dirigiu Hugh Grant e Julia Roberts e o tema não eram as estrelas da televisão, mas as do cinema, no confronto com a vida real.

WILLIAM: A verdade é que… contigo, estou em perigo. Tudo isto foi perfeito – à parte o teu mau feitio – mas o meu coração razoavelmente inexperiente não recuperaria, temo, se fosse outra vez abandonado… o que seria altamente provável. Há demasiadas fotografias tuas por toda a parte, demasiados filmes. Tu irias embora e eu ficaria… lixado, basicamente.

ANNA: Estou a ver. Isso é mesmo um “não”, não é?

WILLIAM: Eu vivo em Notting Hill; tu vives em Beverly Hills. Toda a gente sabe quem tu és; a minha mãe tem dificuldade em lembrar-se do meu nome.

ANNA: Ok. Tudo bem. Boa decisão. (Pausa.) Isso da fama não é real, sabes? Lembra-te: eu também sou só uma rapariga. Diante dum rapaz. A pedir-lhe que a ame.

ANNA beija-o no rosto.

ANNA: Adeus.

ANNA sai. Ficamos no olhar perdido de WILLIAM.

Argumento: Richard Curtis

AB

i, 2011.03.26

Por: Alexandre Borges

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