não há crimes perfeitos


De: James DeMonaco

Com: Ethan Hawke, Vincent D’Onofrio

Longa-metragem de estreia de James DeMonaco, originalmente intitulada “Staten Island”, mas traduzida com o brilhantismo a que já estamos habituados, mas de que nunca nos cansamos, para “Não Há Crimes Perfeitos”. Por absurdo que pareça, “Staten Island” tinha, de facto, alguma coisa a ver com o filme, dado que tudo se passa em Staten Island, entre habitantes de Staten Island, com os pequenos sonhos e regras de Staten Island, à sombra da grandeza de Manhattan. DeMonaco arrisca aqui um filme-mosaico, género caído em desuso depois das centenas de tentativas de exploração do efeito “Magnólia”. Ethan Hawke é Sully, um empregado de limpeza de fossas que sonha dar uma vida melhor ao filho por nascer; D’Onofrio é Tarzo, um líder mafioso preocupado em proteger a velha mãe e ser um homem respeitado; e Seymour Cassel é Jasper, um talhante surdo-mudo que começa quase como figurante e termina protagonista. Um filme com boas intenções, mas desigual, alternando facilmente entre o momento fraquinho e o bom.

AB

i, 2010.01.21

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