Top 10 de filmes com números no título
A pedido de uma fiel leitora do blog, aqui vai um top cujo factor comum entre os filmes é terem um número no título.
Ei-los, por ordem cronológica:
The Third Man (O Terceiro Homem), de Carol Reed, 1949
- O mais exótico dos "film-noir", assinado por Carol Reed com uma mão (ou mesmo com as duas) de Orson Welles. Espionagem, mistério, suspense e um protagonista (Welles) que só aparece uma vez. Tudo acompanhado à cítara por Anton Karas.
Stalag 17 (O Inferno na Terra), de Billy Wilder, 1953
Um filme de prisioneiros da II Guerra Mundial que acaba por ser muito mais do que isso, já que a fuga do campo de concentração, objectivo lógico deste género de fitas, é enriquecida com mistério e traição. Com William Holden, que era melhor actor quando vestia uma farda.
12 Angry Men (12 Homens em Fúria), de Sidney Lumet, 1957
Grande percursor das séries de tribunal de hoje em dia, com a vantagem de ter actores como Henry Fonda, Martin Balsam e o esquecido Lee J. Cobb. Os doze homens em fúria são, naturalmente, os doze jurados que têm de decidir o veredicto num caso de assassínio.
The Magnificent Seven (Os Sete Magníficos), de John Sturges, 1960
Sem querer desconsiderar "Os Sete Samurais" de Akira Kurosawa, a minha educação levou-me sempre a pender mais para a versão "far west", que ainda por cima tem um elenco carregado de "tough guys": Richard Bronson, Yul Brynner, Steve McQueen, James Coburn e Eli Wallach.
Fahrenheit 451 (Grau de Destruição), de François Truffaut, 1966
Coisa rara: o livro é bom e o filme também. "Fahrenheit 451" é a temperatura a que ardem os livros que, na visão de Ray Bradbury, são queimados pelos bombeiros. Devíamos ver este filme de vez em quando. Ou ler o livro. Ou ambos.
The Dirty Dozen (Os Doze Indomáveis Patifes), de Robert Aldrich, 1967
Durante a II Guerra Mundial, doze soldados presos por homicídio têm a hipótese de ser absolvidos se entrarem numa missão pouco menos que suicida. Grande história com um elenco topo de gama: Lee Marvin, Ernest Borgnine, Charles Bronson, Jim Brown, John Cassavetes, Robert Ryan, Telly Savalas e, lunático como nunca, Donald Sutherland. Já não se faz entretenimento como este.
2001: A Space Odissey (2001: Odisseia no Espaço), de Stanley Kubrick, 1968
Sou daqueles (e espero que haja mais) cuja sensação imaginária de viajar no espaço vem direitinha de "2001". Pronto, admito que com uns pozinhos de "Star Wars", nomeadamente a parte em que tenho nas mãos um sabre de luz. Voltando ao que interessa: se há homem que entendeu, logo à primeira e de forma genial, a ideia cinematográfica de espaço sideral foi Stanley Kubrick.
Twelve Monkeys (12 Macacos), de Terry Gilliam, 1995
Às vezes gostava de viver o futuro louco imaginado por Terry Gilliam. Feita a confissão, exemplifico com "Twelve Monkeys", onde o mais tímido dos Monty Phyton se inspirou num filme sem imagens em movimento ("La Jetée", de Chris Marker) para criar uma fita completamente insana.
Ocean's Eleven (Ocean's Eleven: Façam as vossas apostas), de Steven Soderbergh, 2001
O grande criminoso que há em nós vem inevitavelmente ao de cima quando vemos aquele que é, provavelmente, o filme mais "cool" alguma vez feito. Eu, por exemplo, começo logo a pensar se será assim tão difícil assaltar o Casino Estoril.
The 25th Hour (A 25.ª hora), de Spike Lee, 2002
Antes do pateta "She Hate Me", Spike Lee oferece uma das melhores últimas meia-horas de filme deste século: aquela em que vemos o que pode(ria) ser a vida de Edward Norton caso tivesse seguido em frente.
PNR
Ei-los, por ordem cronológica:
The Third Man (O Terceiro Homem), de Carol Reed, 1949
- O mais exótico dos "film-noir", assinado por Carol Reed com uma mão (ou mesmo com as duas) de Orson Welles. Espionagem, mistério, suspense e um protagonista (Welles) que só aparece uma vez. Tudo acompanhado à cítara por Anton Karas.
Stalag 17 (O Inferno na Terra), de Billy Wilder, 1953
Um filme de prisioneiros da II Guerra Mundial que acaba por ser muito mais do que isso, já que a fuga do campo de concentração, objectivo lógico deste género de fitas, é enriquecida com mistério e traição. Com William Holden, que era melhor actor quando vestia uma farda.
12 Angry Men (12 Homens em Fúria), de Sidney Lumet, 1957
Grande percursor das séries de tribunal de hoje em dia, com a vantagem de ter actores como Henry Fonda, Martin Balsam e o esquecido Lee J. Cobb. Os doze homens em fúria são, naturalmente, os doze jurados que têm de decidir o veredicto num caso de assassínio.
The Magnificent Seven (Os Sete Magníficos), de John Sturges, 1960
Sem querer desconsiderar "Os Sete Samurais" de Akira Kurosawa, a minha educação levou-me sempre a pender mais para a versão "far west", que ainda por cima tem um elenco carregado de "tough guys": Richard Bronson, Yul Brynner, Steve McQueen, James Coburn e Eli Wallach.
Fahrenheit 451 (Grau de Destruição), de François Truffaut, 1966
Coisa rara: o livro é bom e o filme também. "Fahrenheit 451" é a temperatura a que ardem os livros que, na visão de Ray Bradbury, são queimados pelos bombeiros. Devíamos ver este filme de vez em quando. Ou ler o livro. Ou ambos.
The Dirty Dozen (Os Doze Indomáveis Patifes), de Robert Aldrich, 1967
Durante a II Guerra Mundial, doze soldados presos por homicídio têm a hipótese de ser absolvidos se entrarem numa missão pouco menos que suicida. Grande história com um elenco topo de gama: Lee Marvin, Ernest Borgnine, Charles Bronson, Jim Brown, John Cassavetes, Robert Ryan, Telly Savalas e, lunático como nunca, Donald Sutherland. Já não se faz entretenimento como este.
2001: A Space Odissey (2001: Odisseia no Espaço), de Stanley Kubrick, 1968
Sou daqueles (e espero que haja mais) cuja sensação imaginária de viajar no espaço vem direitinha de "2001". Pronto, admito que com uns pozinhos de "Star Wars", nomeadamente a parte em que tenho nas mãos um sabre de luz. Voltando ao que interessa: se há homem que entendeu, logo à primeira e de forma genial, a ideia cinematográfica de espaço sideral foi Stanley Kubrick.
Twelve Monkeys (12 Macacos), de Terry Gilliam, 1995
Às vezes gostava de viver o futuro louco imaginado por Terry Gilliam. Feita a confissão, exemplifico com "Twelve Monkeys", onde o mais tímido dos Monty Phyton se inspirou num filme sem imagens em movimento ("La Jetée", de Chris Marker) para criar uma fita completamente insana.
Ocean's Eleven (Ocean's Eleven: Façam as vossas apostas), de Steven Soderbergh, 2001
O grande criminoso que há em nós vem inevitavelmente ao de cima quando vemos aquele que é, provavelmente, o filme mais "cool" alguma vez feito. Eu, por exemplo, começo logo a pensar se será assim tão difícil assaltar o Casino Estoril.
The 25th Hour (A 25.ª hora), de Spike Lee, 2002
Antes do pateta "She Hate Me", Spike Lee oferece uma das melhores últimas meia-horas de filme deste século: aquela em que vemos o que pode(ria) ser a vida de Edward Norton caso tivesse seguido em frente.
PNR
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