There will be Oscars (os meus)



Eastern Promises
de David Cronenberg.

No Country for Old Men dos fratelli Coen.

Death Proof de Tarantino.

Juno de Jason Reitman.

(não vi In the Valley of Elah, sobre o qual admito tudo e mais alguma coisa, o I'm Not There e o Michael Clayton)


Sobre o There Will be Blood, concordo com todas as palavras do Luís Miguel Oliveira no Ípsilon de ontem, incluindo as duas estrelas (vá lá, três estrelas, pronto não se fala mais nisso), à qual só falta dizer claramente que o filme é pretensioso. Que o filme é demasiado, porque visivelmente, consciente da sua irreprimível esperteza, estudada grandiosidade e encenado ar de épico. Isso gerou em mim um afastamento dos personagens, um menoscabo pelo seu destino, a distância, o desinteresse. E aí, o virtuosismo, do Day-Lewis, da música, da fotografia, da ideia cénica do puto acolitado ao lado do pai como garante de pureza da new york snow de Lewis e outras coisas ainda, serve apenas para acentuar o divórcio, para chamar a atenção para o que falta ou o que não funciona. Mexia-me e remexia-me na cadeira do Londres, parecia que o filme nunca mais acabava. Mas acabou, ao contrário do que chegou a parecer.

RB

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