Aviso aos alunos do básico e secundário

A Disney contrata, paga, promove e distribui um-dois-três filmes que sob a desculpa literalmente esfarrapada de serem sobre piratas prodigalizam um fauno gay de eye-liner e mão na anca. O filme tem sucesso. O mundo está um lugar curioso. Esquecendo agora a questão do eye-liner, uma das coisas problemáticas nesta ideia de ter os piratas como ponto de referência estético é o facto de, do ponto de vista ético, o pirata (repare-se que já não falo do eye-liner) por em crise a distinção, e a sua abençoada ntidez, entre o bem e o mal. Depois não digam que não vos avisei. Isto tudo vinha a propósito de alguém me ter dito que não tinha a certeza de que os Piratas das Caraíbas não fossem o filme desta década.

RB

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