É Miranda July gira?

Eu diria que sim, mas depois, vamos lá a ver, isto às tantas é como ir tirar o doutoramento para o estrangeiro e começar a achar, no meio da previsível desgraceira que tudo aquilo é, começar a achar dizia eu que esta, aqueloutra, e se calhar aquela também e a amiga até que são giras e tal.
Ora, errado. O crawling peg está errado. Isto de ir erodindo o padrão de exigência adequando-o à sociabilidade inerente ao grau de escolarização é um erro crasso. Aquela finlandesa baixinha, meio gordinha e com o puto pequeno não é gira nem aqui, nem em lado nenhum, com a excepção de alguns programas doctorais. Claro que há excepções, lembro aqui a saudosa Katiana Orluc. Miranda July é portanto gira, olhinho azul e tal, mas. Ela saberá do que fala quando escreve a cena em que a directora do museu vai a um blind date com o puto no banco de jardim. Quem quer teclar com a Carochinha?

RB

Comentários

Puto Psycho disse…
Ah pois é! É gira, sim senhor (Rui)!
E a cena do blind date é (aqui encaixaria um adjectivo poderoso, mas que não encontro...)! Mas brilhante mesmo, é a invenção do símbolo que desencadeou a relação: ))<>((

Já alguem falou neste filme como sendo absoluto nonsense, mas há um simbólico muito rico nesta película existencial.

Arriscando na precocidade, acho que encontrei o meu filme do verão!

Por acaso, a pensar no Noite Americana, foi escrito algo no aquartadimensao.blogspot.com

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